A investigação sobre movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, foi suspensa ontem pelo ministro do STF Luiz Fux. Segundo ele, as provas coletadas na primeira instância poderiam ser anuladas na investigação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras por violação da prerrogativa de foro privilegiado. Com a decisão, a tentativa do procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, de apresentar denúncia sem o depoimento dos dois, não poderá ser feita. Queiroz é investigado pelo Coaf devido a uma movimentação suspeita de 1,2 milhão de reais. Ele foi convocado duas vezes a depor pelo Ministério Público, mas alegou problemas de saúde para não comparecer.