A Justiça Eleitoral brasileira estuda entrar com uma ação contra o aplicativo de mensagens Telegram, considerado por especialistas atualmente a fronteira digital mais fértil para a desinformação. O objetivo é prevenir a disseminação de fake news durante as eleições deste ano. Ao contrário das outras redes sociais ou aplicativos, a empresa não possui representação jurídica nem endereço no Brasil e jamais respondeu às tentativas de notificação feitas pelo Poder Judiciário desde 2018. Um dos principais instrumentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para enfrentar a desinformação tem sido os vários acordos firmados com aplicativos, redes sociais e mensageiros populares no Brasil. Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter e Google já atuam ao lado do TSE no enfrentamento às fake news — o que faria do Telegram uma exceção.